Acendeste o pavio da vela que me caracterizava. Contemplaste a chama que, aos poucos, se formava e que pedia algo teu. Agiste como se tivesses controlo sobre a vela que, lentamente, ardia aos teus olhos. Mais uma vez, Fitaste a chama. Vi a forma dos teus lábios desenhada a vermelho à medida que proferias as melhores palavras que conhecias. Fizeste promessas. Aquelas que sabias, de antemão, que não irias cumprir. Mas ainda assim, com um ar convicto, fizeste-me acreditar que, desta vez, seria diferente. Sempre foste perita nisso.
Os meus sinais em ti eram insignificantes: as gotas de cera que escorriam, a chama frágil que ameaçava apagar, entre tantos outros. Senti o que pretendias. A tua escuridão sempre se sobrepôs à luz que provinha da chama que ardia em mim. Antes que pudesses acabar comigo, apaguei a luz que marcava o que pensei ser a minha passagem por ti.
Os meus sinais em ti eram insignificantes: as gotas de cera que escorriam, a chama frágil que ameaçava apagar, entre tantos outros. Senti o que pretendias. A tua escuridão sempre se sobrepôs à luz que provinha da chama que ardia em mim. Antes que pudesses acabar comigo, apaguei a luz que marcava o que pensei ser a minha passagem por ti.
Draco