Acordei. Senti que algo de estranho havia sucedido. Não identifiquei de imediato! Ainda na cama, na escuridão que me embalou, tento escutar. Sinto que falta qualquer coisa, mas não sei o quê. Na tentativa de decifrar o silêncio ensurdecedor que, de repente, se fez ouvir, exploro o que me rodeia. Percebo, então, que cometi um erro. Não devia ter procurado a presença, mas a ausência de ti… em mim! Acendo a luz. O lugar que tenho ao meu lado está vazio. O lugar que ocupavas, não mais te pertence!
Draco
3 comentários:
Senti uma certa satisfação em ter o lugar vazio ao seu lado, e não mais sob o domínio dela...
Beijos doces cristalizados, e um ótimo domingo!!! :o*
Há lugares nas nossas camas (que eu interpretei como uma metáfora das nossas vidas) que a sua ausência os torna mais notórios, porém, por muito que doa, esta ausência não tem necessariamente que ser má!gostei do texto
abraçao
walter
Profundo o seu texto, quantos vazios, quantas ausências ao nosso redor, penso não sobre o vazio, mas sobre a forma como eles são preenchidos...
Gostei do texto!
Abraços
(>¨<)
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