Construo um muro de pedra. O muro onde outrora esculpimos as nossas mãos e que traduzia o que sentíamos mutuamente (ou o que dizias sentir). Destruímo-lo com tanta dedicação e empenho, na tentativa de encurtar o espaço que havia entre nós. Os nossos corpos permitiram assim fundir-se num só.
Presentemente reconstruo-o. Talvez assim percebas que as nossas vidas não mais se cruzam e que, para mim, não és mais do que os resquícios das fotos rasgadas e das memórias esquecidas. Aquela barreira que um dia foi ténue, está de momento bem cimentada, para que tenha a certeza que não terei mais os teus passos em mim.
Pisaste o risco! Agora jogas somente desse lado…
Presentemente reconstruo-o. Talvez assim percebas que as nossas vidas não mais se cruzam e que, para mim, não és mais do que os resquícios das fotos rasgadas e das memórias esquecidas. Aquela barreira que um dia foi ténue, está de momento bem cimentada, para que tenha a certeza que não terei mais os teus passos em mim.
Pisaste o risco! Agora jogas somente desse lado…
Draco
4 comentários:
O texto é muito bom...agora o final é genial!:)
abraçao
Walter
Gostei da ideia do muro...o muro que vos separa, que destroem para se poderem unir... e que mais tarde reconstróis para assegurar que não existe mais um nós...
Bjs
Jane
Eu já pisei num risco e agora jogo somente de um lado. Meu amor construiu um muro bem forte e, aparentemente, sem falhas. A diferença é que quem realmente amou fui eu. E eu, que tinha todos os motivos para construir um muro bem cimentado, não o fiz.
Tuas palavras resgataram muitas memórias...estás muito poderoso, Draco! :o>
Beijos e pétalas de cristal!!!
Quando não dá, não dá!!! Genial...
***MUAH***
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