Contigo… Abri uma porta que havia fechado há anos… com cadeado! Insiro a chave na fechadura… Poucas foram as vezes que ela foi aberta e por isso encontrava-se perra, tendo sido difícil a conclusão da tarefa… Não desisti e, contigo do meu lado, consegui fazê-lo!
Cerraste os teus olhos nos meus, proferiste palavras silenciosas… palavras que me diziam tanto e, ao mesmo tempo, tão pouco! Voltaste a olhar-me à espera que entrasse… Não o fiz! Pelo contrário, esperei que fosses o primeiro a puxar a porta e a invadir um espaço que, julguei eu, não me pertencer…
Entraste e foste deixando para trás a porta ainda semi-aberta… Eu continuava do lado de fora! Ainda assim, foste vasculhando os livros que permaneciam imóveis numa prateleira arcaica… uma prateleira que parecia gasta de tanto ser usada, à qual, ironicamente, apenas recorri para depositar os livros que lias com tanto interesse…
Entrei… envolveste-me na leitura dos (meus) livros! Tal como tu, não consegui parar de ler… A escuridão que outrora caracterizou o espaço fechado e que me atemorizou foi, repentinamente, transformada num ambiente que me cercou sobre mim próprio… um ambiente que me proporcionou múltiplas aprendizagens…
A porta continua semi-aberta e ainda hoje, tanto eu como tu, vamos frequentando um espaço que me ajudaste a construir, o qual dispõe das respostas complexas que preciso, que tu precisas e quiçá… que ambos precisamos!
Cerraste os teus olhos nos meus, proferiste palavras silenciosas… palavras que me diziam tanto e, ao mesmo tempo, tão pouco! Voltaste a olhar-me à espera que entrasse… Não o fiz! Pelo contrário, esperei que fosses o primeiro a puxar a porta e a invadir um espaço que, julguei eu, não me pertencer…
Entraste e foste deixando para trás a porta ainda semi-aberta… Eu continuava do lado de fora! Ainda assim, foste vasculhando os livros que permaneciam imóveis numa prateleira arcaica… uma prateleira que parecia gasta de tanto ser usada, à qual, ironicamente, apenas recorri para depositar os livros que lias com tanto interesse…
Entrei… envolveste-me na leitura dos (meus) livros! Tal como tu, não consegui parar de ler… A escuridão que outrora caracterizou o espaço fechado e que me atemorizou foi, repentinamente, transformada num ambiente que me cercou sobre mim próprio… um ambiente que me proporcionou múltiplas aprendizagens…
A porta continua semi-aberta e ainda hoje, tanto eu como tu, vamos frequentando um espaço que me ajudaste a construir, o qual dispõe das respostas complexas que preciso, que tu precisas e quiçá… que ambos precisamos!
Draco
1 comentário:
Eu neste momento acho que preferia fechar algumas das portas da minha vida...e só queria que uma se abrisse!abraço
walter
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