Tenho as palavras silenciadas na minha boca, essas mesmas palavras que me rasgam por dentro e que ficam por dizer. Tenho na garganta as palavras de arestas vincadas que me ferem e me fazem sangrar.
Tenho na boca as palavras contaminadas, os receios e as incertezas que se condensam numa despedida anunciada. Tenho na garganta as palavras desavindas e os rostos escondidos num emaranhado de nós cegos e de cadeados. Tenho-me preso no som surdo das palavras que não consigo proferir. Tenho as palavras amarradas ao espectro do meu olhar sobre o que ainda não abandonei.
Tenho as palavras presas a ti que pontuaste a minha vida com presenças e partilha. Tenho as palavras comprimidas num silêncio a pedras erigido. Conseguirás cortar os nós antes que a minha despedida se consume? É tão breve o meu adeus...
Tenho na boca as palavras contaminadas, os receios e as incertezas que se condensam numa despedida anunciada. Tenho na garganta as palavras desavindas e os rostos escondidos num emaranhado de nós cegos e de cadeados. Tenho-me preso no som surdo das palavras que não consigo proferir. Tenho as palavras amarradas ao espectro do meu olhar sobre o que ainda não abandonei.
Tenho as palavras presas a ti que pontuaste a minha vida com presenças e partilha. Tenho as palavras comprimidas num silêncio a pedras erigido. Conseguirás cortar os nós antes que a minha despedida se consume? É tão breve o meu adeus...
Walter
1 comentário:
A despedida pode estar próxima. Então vive cada momento com a intensidade... no final, é a intensidade com que esses momentos foram vividos que iremos lembrar e não se os vivemos durante um dia, dois, três...
E
Mais uma vez as palavras... e sempre as palavras.
...
Mts Bjinhos
Jane
Enviar um comentário