Sigo os teus rastos, na esperança de te alcançar… sei que não os disfarças… deixa-los bem à vista… nos locais que nem preciso de procurar… sabes que vou ao teu encontro… são tão óbvios os teus sinais… aqueles que deixas espalhados à tua passagem… a tua presença fica gravada em cada local que passas, que tocas … até o teu perfume fazes com que permaneça… mesmo nos dias de tempestade, tudo à volta pode desaparecer, menos os teus sinais… nesses dias fazes questão de os deixares mais vincados, mais evidentes… para quando a tempestade passar eu possa prosseguir as minhas tentativas… serão esses sinais, que impões que permaneçam, que gravas não só nos objectos mas também e, principalmente, em mim… para que no dia em que me volte a perder relembre os dias de tempestade… pretendes deixar bem patente as minhas tentativas falhadas de te alcançar… Deixas-me exposta nos momentos em que mais preciso de ti… porque não me deixas virar uma errante e perder o rasto de ti?
Passada a tempestade, os teus rastos e marcas, esses apenas ficam gravados nos objectos e sítios por que passas… em mim tens o cuidado de não o fazer… mas deixas claro que queres que te alcance… que continue a minha procura… conheces-me bem demais… sabes que não te sei dizer não… tens por certo que prosseguirei a minha busca até ti… que esperarei até ao dia em que finalmente te sentirás seguro da minha presença junto a ti… e deixes de precisar de espalhar rastos e sinais para chegar a ti… mas tens receios maiores que os meus… por enquanto vais deixando rastos de ti… apenas rastos…
Conheço o teu último destino… perguntas porque não te espero lá? Se por uma única vez que fosse, em vez de mais um rasto teu permitisses que eu te encontrasse a ti… responder-te-ia: não sei até quando irás permitir que siga os teus rastos… para quê esperar-te no destino final… que há muito conheço… se no avançar do teu trilho não te permites deixar nada teu gravado em mim? Receias tanto a viagem a dois?! Poderá chegar o dia em que me prefira tornar numa errante… mas por enquanto vou continuar a seguir os teus rastos…
Passada a tempestade, os teus rastos e marcas, esses apenas ficam gravados nos objectos e sítios por que passas… em mim tens o cuidado de não o fazer… mas deixas claro que queres que te alcance… que continue a minha procura… conheces-me bem demais… sabes que não te sei dizer não… tens por certo que prosseguirei a minha busca até ti… que esperarei até ao dia em que finalmente te sentirás seguro da minha presença junto a ti… e deixes de precisar de espalhar rastos e sinais para chegar a ti… mas tens receios maiores que os meus… por enquanto vais deixando rastos de ti… apenas rastos…
Conheço o teu último destino… perguntas porque não te espero lá? Se por uma única vez que fosse, em vez de mais um rasto teu permitisses que eu te encontrasse a ti… responder-te-ia: não sei até quando irás permitir que siga os teus rastos… para quê esperar-te no destino final… que há muito conheço… se no avançar do teu trilho não te permites deixar nada teu gravado em mim? Receias tanto a viagem a dois?! Poderá chegar o dia em que me prefira tornar numa errante… mas por enquanto vou continuar a seguir os teus rastos…
Jane
2 comentários:
Sublime. Estou sem palavras.
beijos grandes
walter
Todos nós vamos deixando os nossos rastos.. Uns tendem a permanecer durante mais tempo do que outros! Obrigado por me permitires continuar a seguir os teus..
Draco
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